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Comunicação Interna

As tendências da comunicação interna para 2021

As tendências da comunicação interna para 2021

Uma pesquisa feita com os profissionais de comunicação interna, elaborada pelo Institute of Internal Communication apontou que 90% dos entrevistados acreditam que a crise do Covid-19 terá um impacto positivo na profissão. Mesmo diante dos desafios impostos, os profissionais estão confiantes que o trabalho da comunicação interna melhorou sua reputação e aumentou a presença nas organizações.

Diante dessa realidade, quais são as tendências da comunicação interna que os profissionais e liderança devem se atentar para 2021? Leia o artigo de hoje e descubra os detalhes.

1.   Capacitação digital da linha de frente

Os trabalhadores da linha de frente são aqueles que atuam na parte operacional das indústrias, área da saúde, segurança pública, mercados, transporte público etc. A atuação desse grupo de profissionais na pandemia foi e continua sendo de extrema importância para que os serviços essenciais funcionem.

Dessa forma, mesmo que o contato pessoal estivesse limitado, a comunicação das equipes com a liderança não poderia ser interrompida. Assim, para garantir o envolvimento e desempenho dos trabalhadores da linha de frente, a mensagem deve chegar por meio de outros canais.

Portanto, uma das tendências da comunicação interna é a capacitação digital para que os colaboradores se mantenham conectados e tomem decisões com mais autonomia. Um relatório da Harvard Business Review revelou que 87% dos entrevistados disseram que sua organização terá mais sucesso quando os colaboradores da linha de frente estiverem habilitados para tomar decisões importantes no momento.

Canais móveis com uso de redes sociais corporativas, sistema intranet responsiva e notificações push são exemplos de aproximar o colaborador com a empresa à distância e comunicá-los com informações por meio de aplicativos através do smartphone.

A empresa precisa prover aos trabalhadores os instrumentos necessários para melhorarem seu desempenho, produtividade e manter a comunicação corporativa sem ruídos.

2.   Liderança comunicadora

Capacitar líderes para a comunicação interna é fundamental para transmitir a confiança necessária aos colaboradores com informações completas, embasadas e com antecedência, priorizando aquilo que for mais relevante. É fundamental gerar credibilidade com o público interno, além de demonstrar interesse e cuidado com a mensagem e motivação das equipes.

A liderança deve saber que o seu papel na comunicação é como porta-voz na empresa e coautora da comunicação interna. Cabe ao profissional oferecer o suporte e apoio necessário para os líderes e gestores, seja no momento de anunciar uma informação complexa ou trabalhar com questões estratégicas como, por exemplo, os resultados do atingimento de uma meta importante no mês ou ano.

3.   Saúde mental e bem-estar dos colaboradores

A saúde mental dos colaboradores é assunto que vem ganhando destaque como tendências da comunicação interna. A pauta vem à tona neste momento em que as pessoas estão sentindo algum prejuízo para a saúde mental, como aponta uma pesquisa feita pela Workana, que revela que 43,7% dos trabalhadores home office tiveram algum sintoma como ansiedade e dificuldade de concentração.

A Ambev, por exemplo, aposta na cultura da saúde mental com a contratação de uma nova diretora que vai cuidar especificamente dessa área. A inovação, nesse caso, passa pela área de gestão de pessoas, oferecendo aos colaboradores um ambiente que seja possível testar novas ideias sem ter o medo de errar.

Informar e conscientizar os trabalhadores sobre a gestão das suas emoções, além de abrir canais para promover a escuta de como o outro está se sentindo e compartilhar suas dúvidas, faz parte do processo humanizado. O exercício da empatia é fundamental para aprimorar as comunicações e também praticar a comunicação não-violenta no ambiente de trabalho como forma de contribuir para o bem-estar dos colaboradores, seja ele físico ou virtual.

4.   Protagonismo da comunicação interna

A comunicação interna ganhou protagonismo no período home office, sobretudo para aproximar os colaboradores da empresa, comunicar o que é necessário, estimular a produtividade à distância e o engajamento dos profissionais em um período de incertezas.

Durante a crise pandêmica, 66% dos profissionais de comunicação interna afirmaram que os líderes os procuraram para buscar orientações. O setor de CI deixou de ser apenas aquele que passa um comunicado, mas que assume agora uma posição estratégica, trabalhando para que a informação chegue da melhor forma para o colaborador em todos os canais disponíveis.

O profissional de comunicação interna tem agora o papel redobrado de informar os colaboradores com notificas de fontes oficiais, por meio de um trabalho de checagem e curadoria. Além disso, ele precisa focar na humanização das mensagens e na preocupação do bem-estar do colaborador, olhando-o como indivíduo único. Para isso, o RH, a liderança e a comunicação interna devem estar alinhados no desenvolvimento de ações mais autênticas e genuínas.

As lives e reuniões por vídeoconferência, por exemplo, permitiram que todos pudessem “entrar” um pouco na casa de cada um, conhecer os pets, filhos, pais, maridos e esposas. Abre-se a possibilidade, nesse momento, de trazer uma comunicação mais humana e criar um vínculo mais próximo com o colaborador.

5.   Indicadores e gestão estratégica

Analisar os resultados das ações da comunicação interna continua sendo uma tendência importante para a área, principalmente os indicadores estratégicos da empresa. 72% dos profissionais de comunicação interna que realizam medições, usam dados para debater ideias e definir estratégia para o futuro.

Além das métricas que se apresentam pelos canais de comunicação, como: o número de abertura de e-mails, interatividade com as ações da TV Corporativa, é fundamental analisar os indicadores estratégicos que trazem o valor da área de CI para o negócio.

Os indicadores estratégicos que podem ser analisados, são:

  • Melhoria do clima da organização e aumento da satisfação do colaborador por meio do eNPS;
  • Aumento ou redução da produtividade com pessoas que se sentem pertencentes aos processos da empresa;
  • Índice de turnover e rotatividade de colaboradores;
  • Motivação com as ações propostas e assimilação do conteúdo gerado, diminuindo rumores e ruídos na comunicação.

Conclusão

Essas são algumas das tendências da comunicação interna para 2021. Assuntos ligados à saúde mental dos colaboradores e processos humanizados trazem novos desafios e perspectivas para os profissionais.

Capacitar a liderança comunicadora frente a esses desafios contribui para o protagonismo da comunicação interna como uma área importante e fundamental nos resultados da empresa, colaborando com uma equipe produtiva, satisfeita e bem informada.

Se você gostou deste artigo, comente aqui abaixo o que você espera para a área da comunicação interna e como ela pode se desenvolver no mundo pós-pandemia.

Autor: Eduardo Bernardone

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